sábado, 2 de maio de 2020

Catarina Eufémia (1928-1954)




Catarina Eufémia (1928-1954)

Catarina Efigénia Sabino Eufémia (BaleizãoBeja, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, Beja, 19 de Maio de 1954) foi uma trabalhadora agrícola portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiro por um agente da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que ofereceu resistência ao regime salazarista, sendo ícone da resistência no Alentejo.

“Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos [...]. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola [...]. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda. A Catarina Efigénia tinha mais dois filhos de tenra idade e estava em vésperas de ser novamente mãe.”

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